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2º parte

A língua dos Cinco Livros de Moisés é tão clara, por este motivo é possível entender ao significado de cada instrução da Lei. Somente é preciso estudar este idioma, porque é a chave mais fidedigna para compreender o significado das leis.

Contudo, os escolares caraítas começaram muito cedo a estudar a língua hebraica, e podemos com segurança dizer que os Karaim foram os primeiros autores das gramáticas hebraicas e dicionários do idioma hebraico.

É compreensível que os Karaim adquiriram na filologia uma arma muito efetiva nas batalhas contra os seus inimigos religiosos. No entanto, o ensinamento caraíta é baseado na livre interpretação da Escritura e não dá nenhuma importância para autoridades externas. Mas os escolares caraítas como os melhores representantes de seu povo que perderam a própria independência política e que vivem em países estrangeiros e cessaram de falar a língua de seus pais, tiveram que dar especial atenção ao observante estrito da religião que eles identificam como o resto de tudo o que foi a base de sua identidade.

Devido ao respeito pela Lei, a Lei foi interpretada algumas vezes de forma muito estrita, e frequentemente literalmente, esta forma algumas vezes conduziu para decisões que nem sempre refletiram o significado verdadeiro e original da Lei.

Contudo, estes desvios do verdadeiro significado da Lei são extremamente raros e são explicados tão que é a natureza humana do erro. Mas os princípios do Caraísmo servem como um remendo que concedem liberdade de interpretação da Lei que não põe as decisões dos escolares no nível da revelação divina, como as decisões contidas no Talmude.

A história do Caraísmo mostra o desenvolvimento espiritual, durante o qual nossas interpretações errôneas foram substituídas com informações corretas.

Os princípios básicos do Caraísmo previnem estagnação e rigidez religiosa e permitem o desenvolvimento contínuo, é claro, sempre dentro dos limites da Escritura.